16/01/2018

GESTÃO DA EDUCAÇÃO- SE A MODA PEGA

Desde o ano passado o governador Renan Filho e o secretário de Estado da Educação e vice-governador Luciano Barbosa, adotaram medidas diferenciadas no tratamento aos novos gestores das Gerências Regionais de Ensino (GERES), ao empossarem com o critério de meritocracia, os novos gestores. Considerado um novo olhar com as práticas corporativistas políticas dos antigos e históricos governos, e nesse entendimento modelos que em parte construíram resultados duvidosos em termos de qualidade da aprendizagem (Matemática e Português), o modelo adotado rompe a prática de indicação política. De acordo com o Secretário de Estado da Educação: “Por meio deste novo critério, valorizamos o trabalho daqueles que deram exemplo em suas regiões. Aos gerentes regionais que concluem o seu mandato, nossa gratidão, pois vocês sedimentaram uma cultura que veio para ficar. Aos que começam hoje, saibam que vocês terão muitos desafios, mas também terão todo o apoio da Seduc. E peço também que estreitem o laço com as escolas, pois vocês serão a nossa representação em cada região e a vocês confiamos as nossas crianças e jovens”, ( AGÊNCIA ALAGOAS- Disponível em : http: // programacidadania.com.br/ governador-destaca-foco-na-melhora-do-ideb-na-posse-dos-novos-gerentes-de-ensino/). Na minha análise, apesar de entender como uma medida pautada nas expectativas de melhorar o Índice de Desenvolvimento da Educação (IDEB), uma vez que os méritos foram pautados nos resultados/méritos dos gestores como diretores de escola, ainda carece de estabelecer critérios mais razoáveis em termos de ações objetivas concretas realizadas em suas gestões. A qualidade da aprendizagem (Português e Matemática) é uma das muitas variáveis diretas e significativas do processo sistemático pluridimensional da cadeia multifatorial da aprendizagem e qualidade da educação. Nesta perspectiva uma análise da qualidade perpassa pela construção histórica das metas e projeções construídas e nesse entendimento um fator tem sido crucial, ‘a fragmentação’ (SILVA, 2016). Com isso, vejo como razoável para o critério adotado, analisar o que de concreto e objetivo, realizaram os gestores avaliados sob a ótica meritocrática para justificar suas indicações, até porque o IDEB, em qualquer ano é resultado de uma construção histórica (METAS E PROJEÇÕES). Lógico, com todo respeito às escolhas, torço que a ‘moda pegue’ nas redes municipais, é no mínimo tomar uma nova direção para modelos ultrapassados de gestão da educação. EDUCAÇÃO É TUDO.

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