13/03/2011

Pastoral da Criança mantém recomendação de aleitamento materno exclusivo até os seis meses

 O  leite materno deve ser a alimentação exclusiva dos bebês nos primeiros seis meses de vida. A orientação da Pastoral da Criança é reafirmada pelo médico Nelson Arns Neumann, coordenador nacional adjunto da instituição,  ao avaliar recente estudo de pesquisadores britânicos sobre amamentação que divergem da recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo a OMS, a amamentação é a melhor maneira de proporcionar o alimento ideal para o crescimento saudável e o desenvolvimento dos recém-nascidos. E desde 2001 recomenda, de forma global, que os bebês recebam exclusivamente, sem adição de outros alimentos, leite materno durante os primeiros seis meses de vida. A prática do aleitamento materno, aliada ao conhecimento dos benefícios da amamentação para o desenvolvimento do bebê, permeia a atuação da Pastoral da Criança em comunidades de baixa renda de todo o país. Desde a gestação, as mães são orientadas e incentivadas para amamentar seus bebês até dois anos ou mais.

“A amamentação tem efeitos imediatos na prevenção de mortes infantis e, também, tem efeitos futuros por prevenir obesidade, hipertensão e diabetes na adolescência”, afirma Nelson. “Assim, deve ser tratada como tema de saúde pública, devendo sua prática continuar a ser incentivada por lei. As leis, aliás, devem ser melhoradas de forma a propiciar que todas as mães, não somente as que têm vínculo empregatício ou com a previdência, tenham o equivalente à licença maternidade.”
Para as demais crianças o risco de anemia pode ser maior quando desmamadas precocemente e alimentadas de forma inadequada. “É importante lembrar – conclui Elaine – que as recomendações são para beneficiar a maioria e que situações individuais, muitas vezes, devem ser analisadas no seu contexto”.
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